Tigela para comer – evite as de plástico que são uma tentação para o cão roer e engolir pedaços. Escolha uma que não seja derrubável e com antiderrapante para o cachorro não poder empurrar a taça. Aconselhamos um diâmetro mínimo da tigela de 15cm.
Trela e coleira – as ideais para os cachorros são as de cabedal macias ou de tecido e para os adultos a escolha já pode incluir as metálicas. A título de exemplo para escolher o diâmetro correto, um cachorro com 8 semanas deverá rondar os 35cm de perímetro de pescoço. Opte por uma ajustável considerando este valor.
Brinquedos – deverá oferecer alguns brinquedos ao seu cão para que perceba, desde início, o que poderá roer. Exemplos como ossos de roer, bolas com material apropriado para a idade deles, meias velhas atadas, etc.

Enquanto são pequeninos, os cachorros vão literalmente explorando a vida com a boca. Isso significa que não conseguirá evitar que o seu cachorro esteja continuamente a tentar mordiscar tudo o que apanha. Nessa fase, há apenas que gerir e ensinar-lhe aquilo que ele pode/não pode morder. Tenha sempre brinquedos à mão para que ele possa gastar alguma dessa energia.
Enquanto a sua dentição estiver em desenvolvimento, este será um desejo natural nele. Há que aceitar, mas ensiná-lo a usá-lo da melhor forma possível.
Quando os cachorros ficam mais crescidos e entram na idade adulta, deixam de sentir essa necessidade e terá então um cão mais “equilibrado” a este respeito. Na fase adulta, os cães ficam mais atentos a si e às suas instruções. O treino de obediência e socialização com outros animais deverá acontecer regularmente durante o seu desenvolvimento para que esta estabilização de comportamento na idade adulta seja saudável, progressiva e adaptada.

Enquanto são pequeninos, os cachorros vão literalmente explorando a vida com a boca. Isso significa que não conseguirá evitar que o seu cachorro esteja continuamente a tentar mordiscar tudo o que apanha. Nessa fase, há apenas que gerir e ensinar-lhe aquilo que ele pode/não pode morder. Tenha sempre brinquedos à mão para que ele possa gastar alguma dessa energia.
Enquanto a sua dentição estiver em desenvolvimento, este será um desejo natural nele. Há que aceitar, mas ensiná-lo a usá-lo da melhor forma possível.
Quando os cachorros ficam mais crescidos e entram na idade adulta, deixam de sentir essa necessidade e terá então um cão mais “equilibrado” a este respeito. Na fase adulta, os cães ficam mais atentos a si e às suas instruções. O treino de obediência e socialização com outros animais deverá acontecer regularmente durante o seu desenvolvimento para que esta estabilização de comportamento na idade adulta seja saudável, progressiva e adaptada.

Sim!
Os cachorros dormem várias vezes ao dia, intercalados com períodos de brincadeira e de exploração. Não estranhe se ele adormecer várias vezes durante o dia e ainda durma durante a noite, especialmente se for mesmo pequeno. Ao acordar, verá que recomeçam as brincadeiras.

Devido a terem bexigas pequenas e beberem muita água (sobretudo por brincarem energeticamente), faz com que os cães urinem várias vezes ao dia. Aproveite para o treinar desde cedo a fazer as necessidade no local correto. Por norma, os cães procuram fazer as necessidades afastadas da zona onde dormem e/ou comem. Se quer ensinar um cachorro a fazer as suas necessidades nalgum local especial em casa, deverá ter a zona especialmente montada para o efeito. Poderá ser um espaço com jornais ou materiais próprios que se compram com absorção de urina. Se o cachorro fizer as necessidades no local errado e o vir a fazer, leve-o de imediato para o local correto e associe palavras como “Xixi aqui”. Desinfete a zona onde urinou erradamente pois eles procuram esses cheiros para voltar a fazer mais ou menos no mesmo local. Deixe um pouco de urina absorvida no local onde quer que ele a faça para que ele saiba que é ali o local correto.
Nota: para que não esteja constantemente à espera que ele vá fazer urina/fezes, saiba que é muito frequente eles fazerem as necessidades até 15 minutos depois de comerem. Essa é uma boa fase para estar atento e treiná-lo. Durante o dia, se o vir de cabeça junto ao chão a cheirar insistentemente várias zonas, prepare-se para o transportar para o local certo e deixe-o cheirar a zona de WC dele.
Nota2: elogie sempre muito o seu cachorro sempre que faz as necessidades no local correto. Aliás, o reforço positivo deverá estar sempre presente em todas as boas ações do seu amigo.

Se vive num apartamento e quer fazer a transição de casa para a rua, faça passeios demorados nas primeiras vezes, superiores a 30 minutos ou com uma frequência superior (3x ou mais ainda por dia) para que ele tenha a oportunidade de cheirar e de fazer as necessidades.
Prepare-se antecipadamente e leve sempre consigo sacos de limpeza/remoção das fezes. Por outro lado, também poderá levar um pouco do jornal ou absorvente para a rua para ele cheirar e incentivar a fazer aí as suas necessidades.

Quer o Labrador quer o Golden adaptam-se a qualquer estilo de vida. Há apenas uma variação nas vantagens duma vivenda sobre um apartamento e algumas necessidades a ter em conta.
A grande vantagem de ter um cão num apartamento é o facto de ter uma proximidade inevitável com o seu dono, o que é ouro sobre azul para eles que vivem para o dono e para a sua atenção e companhia. Em contrapartida, terá que ter o cuidado de fazer passeios regulares e, se possível, alguns longos para que dê estímulos saudáveis ao seu cão como o exercício e a socialização com outras pessoas e outros cães.
No caso duma vivenda ou moradia, a grande vantagem é a existência dum espaço exterior permanente para ele correr e brincar. Contudo, se o cão viver no exterior, terá de ter o cuidado de ter um contacto diário com brincadeiras e treino para que ele se mantenha saudável. É importante não cair na tentação de pensar que, como o cão está no exterior, está entretido. Vai ver que ele está sempre atento às portas e janelas de casa à espera que vá ter com ele.

Assim como para os humanos, os cuidados odontológicos nos cães são de extrema importância.
A ausência desta precaução poderá significar o começo de problemas graves que, quando não tratados, podem até ser fatais. A acumulação de tártaro pode ocasionar a doença periodontal e esta infeção pode evoluir e até instalar-se noutros órgãos, como o coração, os rins ou as articulações.
Além da doença periodontal, também estão a gengivite, dentes de leite persistentes, dentes fraturados, perda de dentes, tumores, cáries e lesão de reabsorção dental entre os principais problemas odontológicos.
Um sinal de que algo está errado é a halitose (mau hálito). Sintoma que muitos donos ignoram por acharem que é normal. Fique muito atento no caso do seu animal apresentar um cheiro desagradável na boca!
A escovação diária com pasta e escova especialmente desenvolvidas para animais é a única forma de prevenir a formação da placa bacteriana. Não use pastas para humanos pois a sua ingestão pode levar a distúrbios estomacais e também a intoxicação no cão. Esta rotina deve ser iniciada quando ele é pequenino (a partir do 4° ou 5° mês). Inicialmente ele pode não aceitar, mas tenha paciência e seja insistente. Poderá oferecer-lhe recompensas (passeios, ossinhos, etc) após cada escovação como forma de condicionamento e de aceitação.
Além da escovação, existem soluções orais que são colocadas na água, ossos naturais que são os melhores para a remoção de parte da placa bacteriana, diminuindo assim a formação de cálculos. No entanto tenha cuidado, pois estes são os principais responsáveis por fraturas dentais, principalmente nos dentes posteriores. Ossos artificiais ajudam na limpeza, no entanto, alguns animais não os toleram e apresentam distúrbios gastro-intestinais.  Nada substitui a escovação se o objetivo é manter os dentes dele bem saudáveis.
Além destes cuidados o seu cão deve visitar o médico veterinário com frequência.

Por mais que os veterinários sejam unânimes em recomendá-la, poucos procedimentos da medicina preventiva veterinária são tão polémicos como a castração.
Isto porque, embora os benefícios sejam amplamente divulgados, a castração ainda gera muitas dúvidas que vão desde a cirurgia até o pós-operatório, passando por possíveis efeitos colaterais. É natural que os animais mudem após a castração, tanto física como comportamental. Afinal, a cirurgia envolve partes do corpo relacionadas com a produção de hormonas.
A decisão é sempre sua e aconselhamos a ponderar bem essa necessidade.
Se optar pela castração é essencial procurar uma clínica veterinária onde a cirurgia seja realizada com toda a segurança! Pesquise bem sobre o processo de anestesia, faça exames pré-cirúrgicos e obtenha todas as informações sobre o veterinário que vai realizar a castração. Tome todo o cuidado possível para garantir um procedimento tranquilo, indolor e benéfico para o seu cão.
Reforçamos que a castração é uma cirurgia e embora seja um procedimento comum e seguro, toda a operação (com anestesia, corte, pontos) envolve sempre algum risco.

Castração de fêmeas
As mudanças são principalmente relacionadas com a saúde.
Acaba o incómodo com o período de cio – o sangramento acontece de seis em seis meses.
Deixa de existir risco de  desenvolver tumores de útero e de ovários.
Diminui a possibilidade de aparecerem tumores nas mamas, especialmente se ela for castrada antes do primeiro cio (o momento ideal para realizar o procedimento é no quinto mês).
Evita que elas tenham gravidezes psicológicas, que podem ocorrer quando a fêmea passa pelo cio, mas não fica grávida.
Reduz o risco de piometra, uma infecção grave do útero.

Castração de machos
As mudanças nos machos após a castração costumam ser mais aparentes no seu comportamento. Com a remoção dos testículos, a produção de testosterona é drasticamente reduzida. A castração diminui a possibilidade dos seguintes comportamentos.
Demarcação de território com xixi e de eventuais hábitos de “esfregarem-se” na perna das pessoas – especialmente se forem castrados no primeiro ano de vida. O momento ideal para realizar o procedimento é entre o quinto e o sétimo mês, quando os órgãos reprodutivos já terminaram de se formar.
Reduz a probabilidade do cão desenvolver tumor da próstata.

A diarreia num cão é caracterizada pelo aumento da frequência e do volume das fezes, bem como a diminuição da consistência das mesmas. As fezes diarreicas contêm não só maior quantidade de água e eletrólitos, mas também poderão conter muco, sangue, gordura ou comida não digerida.
A diarreia pode ser originária do intestino delgado ou intestino grosso (colite), podendo ser classificada como aguda ou crónica.
A diarreia aguda normalmente dura menos de 48 horas e costuma conter muco, sendo comum encontrar também algum sangue neste tipo de diarreia. O animal normalmente perde o apetite e aumenta a frequência das defecações, bem como a sua urgência para defecar.
Já a diarreia crónica dura entre 7 a 10 ou mais dias, sendo por vezes muito escura, devido à presença de sangue digerido nas fezes, mas não apresentando muco no seu conteúdo.
São inúmeras as causas, podendo variar entre bactérias, vírus, parasitas intestinais, stress, substâncias tóxicas, alergia alimentar, alterações bruscas na alimentação, disfunções em determinados órgãos como o fígado, pâncreas ou rins.
É importante notar que os animais mais jovens são mais vulneráveis e propensos a diarreias que os adultos, podendo pôr em risco a própria vida.
Para tratar a diarreia do seu cão, tem de ser primeiramente determinada a causa. O Veterinário irá realizar um exame clínico e perguntar-lhe sobre o histórico médico, bem como a dieta e a rotina diária, podendo ser necessária a realização de análises sanguíneas, exames de fezes, radiografias ou outros exames de diagnóstico. Se o seu animal está muito desidratado deverá ser necessária a administração de fluidos endovenosos, conforme indicações do Veterinário.
Observe bem o seu amigo em casa e, no caso de aparecerem sinais de diarreia, sangue ou muco nas fezes, contate o Veterinário imediatamente.

As vacinas salvam a vida de milhões de cães em todo o mundo, antes das vacinas muitos cães morriam de raiva, cinomose, hepatite, leptospirose, parvovirose ou de complicações decorrentes destas doenças. A vacinação correta, associada a cuidados médicos e nutricionais, faz com que a incidência destas doenças diminua consideravelmente ano após ano.
Os veterinários são profissionais aptos a recomendar e a aplicar as vacinas necessárias no seu cão.
Vacinar o seu cão é um ato de carinho para com ele, com a sua família e com a sociedade, pois as vacinas ajudam na manutenção da saúde e evitam a disseminação de doenças.

A vacina antirrábica é obrigatória e deve ser repetida anualmente durante toda a vida do seu cão.

A vacina mais conhecida é a Vacina Polivalente, popularmente conhecida como V10 ou múltipla, que protege contra as principais doenças que afetam os cães.
Cinomose
Parvovirose
Coronavirose
Hepatite infecciosa Canina
Adenovírus tipo 2
Parainfluenza
Leptospiroses

Existem outras vacinas para os cães que são dadas de acordo com o seu estilo de vida.
Vacina contra a Tosse dos Canis, que protege contra a Bordetella bronchiseptica (“gripe”), indispensável para cães de pequeno porte.
Vacina contra Giardiase Canina (giárdia).
Vacina contra Leishmaniose.

A dor é uma sensação desagradável também para os cães, além deles não nos conseguirem dizer onde é essa dor. Por isso, é muito importante que conheça bem o seu companheiro.
É preciso ficar atento a qualquer mudança de comportamento. Se ele é um cão animado e de repente fica apático, sem fome, meio em baixo, alguma coisa está decididamente errada com ele.
Outros sinais de alerta: comportamento agressivo, vocalização, mudança no padrão respiratório e cardíaco, agitação, tristeza, postura anormal, entre outros.
Se observar qualquer comportamento estranho, leve o seu amigo ao veterinário para que ele possa examiná-lo e tratá-lo da forma correta.